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''Decisão correta, mas não basta'', diz vice do Náutico sobre organizadas

A Justiça determinou, nesta terça-feira (18), a extinção compulsória das torcidas organizadas

Karoline Albuquerque
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Karoline Albuquerque
Publicado em 18/02/2020 às 18:52
Foto: Fernando Castro/JC
A Justiça determinou, nesta terça-feira (18), a extinção compulsória das torcidas organizadas - FOTO: Foto: Fernando Castro/JC
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A Justiça determinou, nesta terça-feira (18), a extinção compulsória das três principais torcidas organizadas do estado de Pernambuco, a Torcida Jovem do Sport, Torcida Jovem Fanáutico e a Torcida Organizada Inferno Coral. Apesar de concordar com a decisão judicial, o vice-presidente alvirrubro Diógenes Braga ressalta que é preciso mais.

"Acho que esta decisão está correta. Mas não basta esta decisão. É preciso que haja fiscalização. Que as pessoas que criaram tumulto continuem sendo fiscalizadas dentro do estádio, mesmo sem o uniforme das organizadas", opinou o vice-presidente do Náutico.

Diógenes Braga lembrou ainda de quando começou a frequentar estádios, na década de 1990. "Naquela época, as organizadas eram voltadas para incentivo do time na arquibancada. Ao passar do tempo, elas se descaracterizaram e passaram a ter uma infiltração muito grande de pessoas que iam para criar tumulto dentro ou fora do estádio. A partir disso deixaram de ser elemento benéfico ao futebol e passaram a ser um problema da sociedade", completou.

A sentença judicial é resultado de duas ações do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) dos anos de 2012 e 2014. Com os recentes acontecimentos, principalmente no aniversário do Santa Cruz, quando membros de uma uniformizada do Sport invadiu a comemoração e levou pânico aos torcedores no bairro da Boa Vista, centro do Recife, a pressão acelerou o fim das ações.

A decisão do juiz Augusto Sampaio Angelim, da 5ª Vara da Fazenda Pública, permite que a Receita Federal cancele os CNPJs das organizadas.

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