Organizadas

Presidente da FPF sobre extinção das organizadas: "Não havia forma de recuperação"

Evandro Carvalho comentou sobre a decisão da 5ª Vara da Justiça da Fazenda

KIisman Gama
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KIisman Gama
Publicado em 18/02/2020 às 17:56
Foto: Hélio Schepa/Arquivo JC Imagem
Evandro Carvalho comentou sobre a decisão da 5ª Vara da Justiça da Fazenda - FOTO: Foto: Hélio Schepa/Arquivo JC Imagem
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A 5ª Vara da Justiça da Fazenda determinou, nesta terça-feira, a extinção compulsória da principais torcidas organizadas do Trio de Ferro do Recife. A sentença veio como resultado da soma das duas ações movidas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), pedindo que o CNPJ dos grupos fosse cancelado. O resultado foi comemorado pelo presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho. Na visão dele, não havia mais uma forma de recuperar essas organizadas.

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“Esta decisão é resultado do esforço coletivo do Estado, de todos os integrantes do governo do estado, da imprensa, da Federação, da sociedade. É mais uma ferramenta que a Justiça coloca na mão do Estado, que agora vai poder proibir as reuniões, contratações, venda, compra, a e personalidade jurídica dela se exaure, porque não havia recurso para a torcida organizada. Todos sabem que em torcidas organizadas existe gente de bem, mas é fato que os marginais passaram a ter a identidade física e personalidade física dela. Portanto, não havia forma de recuperação dessas organizadas”, argumentou o mandatário.

Adotando tom mais ameno, depois de ter sido polêmico ao sugerir a execução, em entrevista à Rádio Jornal, dos acusados de agredir e causar pânico a torcida do Santa Cruz nas comemorações no aniversário do clube coral, Evandro Carvalho também falou que não acredita que o caso se arraste por muito tempo na Justiça. Brevemente pontuou: “O governo e todos nós vamos trabalhar o mais célere possível para que isso aconteça de vez”, encerrou.

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