O norte-americano Ryan Lochte não receberá uma punição adicional por parte do Comitê Olímpico Internacional (COI) por ter mentido ao afirmar que foi vítima de um assalto a mão armada, no Rio, horas após fechar a sua participação com a equipe de natação de seu país de forma vencedora nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.
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O COI considerou "adequada" a sanção já anunciada pelo Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC, na sigla em inglês), que suspendeu o atleta por 10 meses e retirou o bônus de US$ 100 mil que seria pago a ele pela conquista de sua medalha de ouro na Olimpíada. Por causa da punição, o astro ficará fora do Mundial de Esportes Aquáticos do próximo ano, em julho, pois a seletiva norte-americana para a competição ocorrerá um mês antes.
SEM MAIS PUNIÇÃO
Por meio de um comunicado, a máxima entidade olímpica enfatizou que seu comitê disciplinar decidiu que "não era necessária uma punição adicional de sua parte" contra Lochte. Para completar, o COI disse ter aceitado as suspensões de quatro meses impostas a Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen, companheiros do nadador na equipe norte-americana que também se envolveram na confusão ocorrida na madrugada do dia 14 de agosto em um posto de gasolina no Rio, horas antes de Lochte apresentar falsa versão de assalto para a polícia.