Aos 16 anos de idade, Thaís Fidelis passou raspando para ganhar a sua primeira medalha em um Mundial de Ginástica Artística. Neste domingo, no último dia de competições em Montreal, no Canadá, a brasileira terminou a final do solo na quarta colocação, muito perto de conquistar o bronze. Após uma apresentação segura, fez 13,666 pontos e ficou pouco abaixo da britânica Claudia Fragapane, que obteve 13,933 para assegurar a terceira colocação.
No estádio Olímpico de Montreal, a medalha de ouro do solo ficou com a japonesa Mai Murakami, que conseguiu 14,233 pontos. A prata foi para a norte-americana Jade Carey.
"Estou feliz. Fiquei em quarto. Melhor que na classificação. Mas é trabalhar, levantar a cabeça e ir para a próxima. Fiquei um pouco triste, mas é muito treino para ficar aqui. É bola para frente. Estava bastante feliz sim, mas esperava ir melhor", disse Thaís Fidelis, em entrevista ao canal SporTV, logo após o encerramento da final do solo.
A brasileira falou de sua apresentação neste domingo. Destacou que a prova teve duas chegadas com um passo em cada e que isso foi a diferença para ficar fora do pódio. "Gostei muito do meu solo. Trabalhei muito na minha parte coreográfica. Esperava estar entre as três, mas está ótimo esse resultado porque eu preciso passar por mais experiências. Esse Mundial de Montreal foi uma experiência boa. Estou feliz", comentou Thaís Fidelis.
Com o quarto lugar de Thaís Fidelis no solo, o Brasil encerra a sua participação no Mundial de Ginástica Artística sem qualquer medalha. Arthur Zanetti, maior esperança do País, não foi bem nas argolas, a sua especialidade, e ficou em sétimo lugar na final do aparelho, realizada no último sábado.
Antes, a própria Thaís Fidelis participou da final do Individual Geral feminino, na última sexta-feira, e ficou na 24.ª e última colocação. Um dia antes, Caio Souza terminou em 15.º lugar na final do Individual Geral masculino.