Quatorze pernambucanos foram convocados para integrar a seleção brasileira nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, a partir do dia 23 de agosto. No cenário local, o para-atletismo é a modalidades responsável por oferecer o maior número de competidores, com cinco representantes. Entre os profissionais que acompanharão a jornada da delegação nacional estão os treinadores Ismael Marques e Luiz Carlos Araújo, o coordenador técnico José Fernando e as fisioterapeutas Ana Paula de Lima e Renata Lúcia Fonseca. No total, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) convocou 512 profissionais, sendo 337 competidores, número recorde no Continental.
Os nomes de peso que representarão Pernambuco em Lima são Jenifer Martins, Sandro Varelo, Agnaldo Silva, Fernanda Yara da Silva e Leylane Moura (paratletismo), Anderson Ferreira, Erick da Silva, Glebe Candido e Luciano Felipe (basquete em cadeira de rodas). Além deles estão na lista do CPB Raimundo Nonato (futebol de 5), Phelipe Rodriguês, Maria Carolina Santiago (natação), Lucas Carvalho, do tênis de mesa, e Abnaécia Maria da Silva, do badminton.
A proposta do CPB é repetir o resultado das três últimas edições do Parapan, quando o Brasil encerrou a campanha na liderança do quadro geral de medalhas. Os para-atletas nacionais encerraram o Continental no topo do Rio-2007, Guadalajara-2011 e Toronto-2015, este último, inclusive, foram 257 medalhas, sendo 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze.
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FALA TREINADOR
De acordo com Ismael Marques, o trabalho é desenvolvido para garantir a evolução dos competidores visando às principais competidores do ciclo olímpico dos Jogos de Tóquio-2020. "São aproximadamente 10 meses de trabalho. Estamos concentrado nos resultados e na evolução dos para-atletas desde o final do ano passado, quando o Comitê Paralímpico Internacional divulgou os critérios de classificação para os Jogos. Nosso trabalho tem como foco o Parapan e também o Mundial", argumentou o treinador.
Na edição de Lima-2019, o CPB convocou veteranos como Sandro Varelo e Jenifer Martins e atletas mais jovens como Leylane Moura. "A proposta é aproveitar a competição para observar o potencial dos atletas. Como o Parapan é um torneio pré-Mundial é importante pensar nos mais novos", falou Marques, que é treinador da jovem Leylane Moura. Aos 25 anos, ela acumula três convocações para a seleção brasileira, sendo este seu primeiro Parapan-Americano. "Ela é a melhor das Américas no arremesso do peso na classe F33 (para paralisados cerebrais que competem sentados). Portanto, a expectativa é buscar o ouro", pontuou o profissional.