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Amyr Klink compartilha experiência como velejadores da Refeno

Experiente velejador Amyr Klink ministrou palestra sobre sua jornada no mar para os participantes da 31ª Refeno, que terá largada no próximo sábado, no Marco Zero do Recife

JC Online
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Publicado em 11/10/2019 às 13:38
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Experiente velejador Amyr Klink ministrou palestra sobre sua jornada no mar para os participantes da 31ª Refeno, que terá largada no próximo sábado, no Marco Zero do Recife - FOTO: Tuey Lan Bizzocchi/Divulgação
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O experiente velejador Amyr Klink ministrou uma palestra na manhã desta sexta-feira para os comandantes e tripulantes que vão participar da 31ª edição da Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha (Refeno). O evento aconteceu na quadra do Cabanga, na Zona Sul do Recife. Amyr Klink revelou os momentos marcantes de sua jornada de mais de 25 anos no mar. A largada da Refeno será no sábado (12), às 12h, no Marco Zero.

Na palestra, Klink contou um pouco da sua história, de como iniciou a navegação e falou sobre os seus grandes projetos como a Travessia do Atlântico Sul a Remo, em 1984, ainda a única no mundo, a Invernagem Antártica em solitário, em 1989, a Circum-navegação Polar, em 1998, e o projeto Antártica com a Família, em 2006.

“Foi uma experiência bacana participar da Refeno como palestrante. Pude falar para eles como descobri o mar. De início, como passageiro, andando no barco dos outros porque tinha medo do mar. Mas, aos poucos, fui percebendo as diferenças dos modos de viajar e percebi que como comandante, apesar de você também ser um passageiro, você é o condutor. Então, participa ativamente, escolhe quando e como viajar. Foi quando descobri que queria ser condutor. O processo até chegar a esse estágio demorou muito, mas foi gratificante e pude começar as navegações”, afirmou.

REFENO

O velejador destacou a importância da Refeno para o cenário náutico brasileiro. Como a maior regata da América Latina, o evento consegue alcançar novos e velhos apaixonados pela vela contribuindo de forma direta para difundir a modalidade. "O ambiente da Refeno respira vela, navegação e companheirismo no mar. Portanto, o evento se tornou importante porque contamina um número extraordinário de pessoas com o espírito da vela e a experiência no mar. Principalmente hoje que vivemos em um mundo em que os bens não são mais tão importantes, mas sim as experiências", ressaltou.

Após a Refeno, Amyr Klink seguirá para novas aventuras no mar. Até o final de 2019, o velejador fará mais duas travessias até a Antártica. “Primeiro, vou com um barco nosso e depois com um finlandês. Este último irá com 50 brasileiros. Na sequência, ainda queremos levar os dois barcos Paratii. A agenda está rica de acontecimentos e muito trabalho”, concluiu.

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