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Brasil entra como 'azarão' na 95ª Corrida Internacional de São Silvestre

País não ganha a prova há quase uma década no masculino e há 13 anos no feminino

JC Online
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Publicado em 30/12/2019 às 13:54
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País não ganha a prova há quase uma década no masculino e há 13 anos no feminino - FOTO: CBAt/Divulgação
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O Brasil chega à 95ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, nesta terça-feira (31), na Avenida Paulista, em São Paulo, na condição de "azarão". Somado ao jejum de nove anos sem título na prova no masculino e ao de 13 no feminino, os favoritos estão confirmados no pelotão de elite. Entre os homens, há dois bicampeões: o queniano Edwin Rotich (2012 e 2013) e o etíope naturalizado pelo Bahrein, Dawit Admassu (2014 e 2017). 

Na disputa feminina, nomes de destaque são a queniana Brigid Kosgei, atual recordista mundial da maratona feminina, será uma das atrações da edição paulista. Outro destaque é a também queniana Pauline Kamulu, bronze na maratona do Mundial de Atletismo disputado em Doha, neste ano, e atual vice-campeã da São Silvestre.

A última vitória do Brasil na São Silvestre aconteceu em 2010, quando Marilson Gomes dos Santos faturou a prova no masculino. Entre as mulheres, o tempo sem conquista é ainda maior: desde 2006, com o título de Lucélia Peres.

Apesar do jejum, o País ainda é o maior vencedor da tradicional prova de rua, com 29 edições conquistadas. O Quênia aparece em segundo lugar, com 14 títulos. No feminino, o País figura na terceira posição, com cinco conquistas, atrás de Portugal (sete vezes) e Quênia (13).

Na prova do ano passado, por exemplo, o Brasil mais uma vez não conseguiu fazer frente aos africanos. Os melhores colocados do País foram Giovani dos Santos e Jenifer Nascimento, ambos em oitavo lugar.

PIOR RESULTADO

Na edição de 2017, o País amargou o pior resultado em 45 edições da São Silvestre. No masculino, o representante mais bem colocado foi Ederson Pereira, que terminou a prova em 12.º lugar. No feminino, a melhor posição foi o de Joziane Cardoso, que ficou em 10º lugar.

"Perdemos essa qualidade de treinamento. Hoje, você treina para correr várias provas e fazer seu pé de meia. Tem corredores que fazem três provas por mês, por exemplo. Os africanos, do chamado primeiro escalão, correm apenas as provas grandes e chegam mais preparados para a São Silvestre", opinou o ex-presidente da Associação dos Treinadores de Corrida de São Paulo Nelson Evencio.

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