A cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos foi marcada pela inclusão e diversidade, nesta quarta-feira, no estádio do Maracanã. Produzida pelos diretores de criação Fred Gelli, Flávio Machado e Marcelo Rubens Paiva, todos os momentos apresentaram ao público um pouco do universo paralímpico, levando em consideração a superação dos atletas e as dificuldades que eles enfrentam no dia a dia.
Leia Também
- Cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos, entre samba e protestos
- Dilma usa rede social para lembrar apoio de seu governo a jogos paralímpicos
- Presidente do COI não estará na abertura dos Jogos Paralímpicos
- Após incertezas, Jogos Paralímpicos do Rio-2016 começam nesta quarta-feira
- Pernambucanos estão preparados para a disputa dos Jogos Paralímpicos
- Jogos Paralímpicos atingem a marca de mais de 1,5 milhão de ingressos vendidos
- Shirlene Coelho será a porta-bandeira do Brasil nos Jogos Paralímpicos
- Delegação do Brasil terá seis novos integrantes nos Jogos Paralímpicos do Rio
- Cleo Pires se defende das críticas na campanha dos Jogos Paralímpicos Rio 2016
- Brasil garante que Jogos Paralímpicos não correm risco
- Doping tira Rússia dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016
O público foi confrontado com situações de difícil acessibilidade e as possíveis soluções para cada problema. O ponto mais simbólico aconteceu quando Clodoaldo Silva, dono de seis medalhas paralímpicas, ficou responsável por acender a pira. Cadeirante, ele não conseguiu subir as escadas e questionou o que fazer para seguir seu caminho. De imediato, uma rampa surgiu e ele pôde concluiu sua missão. Pernambuco também participou da cerimônia com o nadador Phelipe Rodrigues, que fez o juramento em nome de todos os competidores.
VAIAS
Levando em consideração o momento político do País, a cerimônia teve de tudo um pouco. Durante o discurso do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Nuzman, o público no Maracanã entoou uma sonora vaia que durou mais de um minuto. A breve fala do presidente Michel Temer também foi marcada por mais vaias. Outro ponto negativo foi a falta de acessibilidade no estádio para os cadeirantes. A impossibilidade de táxis e carros adaptados para portadores de deficiência chegarem ao estádio gerou reclamações.
Depois que a pira foi acesa, Seu Jorge fechou a cerimônia cantando clássicos da música brasileira. Começou sua apresentação com “Eu Acredito na Rapaziada”, de Gonzaguinha, encerrando com “É preciso saber viver”, de Roberto Carlos.