Os dois pisaram pela primeira vez no gramado do Arruda, juntos, no dia 10 de fevereiro. Na época, Facundo Parra e Júlio Sheik chegaram para disputar a camisa 9 do Santa Cruz, ainda sem dono após a polêmica saída de Zé Carlos. Porém, viram a aposta Halef Pitbull, artilheiro do time no ano com seis gols, roubar a cena. Neste domingo (, com o Tricolor usando apenas reservas ante o Sport, Parra e Sheik terão a oportunidade de estrear como titulares do Santa.
Júlio Sheik começou bem pelo Tricolor do Arruda, mas acabou não tendo mais oportunidades. Ao todo, duas partidas (Salgueiro e Uniclinic-CE), com 51 minutos em campo e um gol marcado contra os cearenses. Não joga pelo Santa desde o dia 2 de março, no Pernambucano.
Já o argentino teve ainda menos chance na Cobra Coral. Apenas 22 minutos na partida contra o Náutico, pela Copa do Nordeste. Não conseguiu sequer dar um chute ainda com a camisa tricolor em jogos oficiais. Quando chegou, teve uma lesão na panturrilha e ficou 15 dias afastado.
Feliz com a oportunidade de jogar um clássico, o argentino quer mostrar serviço para o comandante. E não quer saber se o Sport também vai usar reservas. “Espero fazer uma boa partida. Sei da importância deste clássico e penso que podemos jogar bem e conseguir a vitória. Não importa se os times estão classificados e vão usar reservas. Clássico é sempre um jogo diferente. Temos que ganhar”, disse.
Sem surpresas na escalação, o técnico Vinícius Eutrópio explicou a opção de usar os dois centroavantes juntos na partida. Facundo ficará mais centralizado, enquanto Sheik será um dos armadores da equipe, na vaga que seria de Thiago Primão.
“Júlio já vinha trabalhando assim (de meia). É uma oportunidade de ver os dois juntos. Acho que eles casam bem no campo. Primão já está mais adaptado e jogou bastante. Porém, o mais importante nesse momento é que esses dois jogadores tenham chance de jogar”, afirmou Eutrópio.