Entre todos os relacionados do Santa Cruz para a partida contra o Sport, no último domingo (26), pelo Pernambucano, foram os dois estreantes que arrancaram o empate na Ilha. O primeiro foi o goleiro Jacsson, que conseguiu salvar a equipe em pelo menos duas oportunidades, com defesas em chutes de Rogério e Thallyson. Já o segundo, o meia Pereira, teve atuação ainda mais especial.
O meia Pereira tem 28 anos e chegou no Recife na última quarta. Dos camarotes do Arruda, assistiu a equipe vencer o Campinense, pela última rodada do Grupo A da Copa do Nordeste. No gramado, viu Anderson Salles ir muito bem nas bolas parada, fazendo inclusive o gol da vitória, de pênalti. E seguiu bem os passos do zagueiro. Ontem, aos 37 minutos do segundo tempo, de falta, acertou o ângulo direito de Magrão e decretou o empate.
“Não esperava uma estreia assim. Agradeço ao treinador por confiar em mim mesmo com tão pouco tempo de treino. Como eu disse na coletiva de apresentação, estava preparado. Sempre bati falta em todos os clubes que passei. Quando saiu a falta, Eutrópio pediu para eu bater. Fui feliz na cobrança e ajudei a equipe a sair com esse empate”, afirmou Pereira.
Quando perguntado sobre a concorrência com Salles nas bolas paradas, o meia rasgou elogios para o zagueiro da Cobra Coral e pregou a humildade, querendo respeitar a hierarquia no Santa Cruz. Para ele, a sua primeira função é ajudar o Santa Cruz. Depois, pensa em bater faltas.
“Salles dispensa comentários. A batida na bola dele é excelente. A gente tem que respeitar bastante. Não tive a oportunidade de treinar com ele, mas como brinquei com o professor: o vi muito em ação. Não só quarta (contra o Campinense), mas em outros times, como Ituano e Vasco. Vou trabalhar para chegar o mais próximo dele e ajudar o Santa Cruz”, ressaltou o meia.