Cobra Coral

Danny Morais se aventura nos negócios e reitera confiança no Santa Cruz

O zagueiro Danny Morais ficará no Santa Cruz por mais duas temporadas

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 01/12/2019 às 8:01
Foto: Léo Mota/JC Imagem
O zagueiro Danny Morais vem realizando atividades dentro de casa - FOTO: Foto: Léo Mota/JC Imagem
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O zagueiro Danny Morais não quer saber mais do frio do Rio Grande do Sul para viver com a família. Aos 34 anos, o campeão mundial pelo Internacional, em 2006, escolheu o Santa Cruz e a cidade do Recife para cumprir as últimas etapas da carreira de jogador de futebol, além de passar pela transição para uma nova fase sem chuteiras. Ele já tem a certeza que vai continuar no esporte, mas enquanto está dentro das quatro linhas, apostou no lado empreendedor. Recentemente, decidiu abrir uma clínica de estética com a esposa Gabriela Azevedo, no Shopping RioMar, na Zona Sul do Recife. Local em que o casal recebeu a reportagem do Jornal do Commercio e Blog do Torcedor para uma entrevista sobre a estabilidade na capital pernambucana. E, antes, trouxe um projeto voltado para crianças com o intuito de ensinar inglês e futebol adotando práticas inovadoras.

Na próxima temporada, o xerife não demorou para acertar com o Santa Cruz a quinta temporada vestindo a camisa coral. O que pode ser até um vínculo mais longo. A intenção de ambas as partes é assinar um contrato até o ano de 2021. Em paralelo a vida de atleta profissional e empresário, Danny Morais tem buscado capacitações esportivas para em um futuro próximo contribuir externamente com a reconstrução do Tricolor do Arruda.

“Na realidade, o Recife agora é a minha primeira casa. Tivemos dois anos maravilhosos no começo (2015 e 2016). Tanto em relação a moradia quanto aos resultados pelo clube. Depois de uma temporada na Coreia (do Sul), decidimos voltar para o Recife pelo fato da gente se sentir bem e os nossos filhos também. Por isso, decidimos ficar pelo menos por esse período de quatro anos. Vejo o clube com um potencial futuro muito grande e quero fazer parte dessa reestruturação dentro e fora do campo. Isso alinhado com nossos projetos pessoais. Também trouxemos uma ideia muito bacana lá de Porto Alegre (Rio Grande de Sul) para cá”, disse o defensor.

“A vida inteira trabalhei bastante e depois me dediquei a cuidar dos nossos filhos. Tivemos a oportunidade de trazer essa franquia gaúcha (Botoclinic), que são de amigos nossos. Acreditamos muito no projeto, na questão da estética, que na Coreia do Sul observamos ser muito forte e acreditamos que Recife tem essa força”, acrescentou Gabriela Azevedo.

Curtindo o calor recifense e as águas mornas das praias, Danny Morais revelou que tomou a decisão de construir uma estabilidade em Pernambuco pensando na qualidade de vida dele, da esposa, e principalmente dos três filhos.

“Eles já se mudaram demais. O mais velho tem seis anos, já morou em três, quatro países, estudou em seis, sete escolas. Então, resolvemos tomar essa decisão de ficar mais no Recife por eles. Aliado ao nosso bem estar com os amigos aqui no Recife. Não só profissionalmente, mas eu e minha esposa criamos muitos laços de amizade”, comentou o atleta.

“Eles gostam muito do clima aqui do Recife. Até estranham quando vão para Porto Alegre e precisam usar casacos. Ficaram muito felizes em saber que decidi ficar por mais tempo”, destacou a esposa de Danny Morais.

O jogador salientou que a ligação com o Santa Cruz e a cidade aconteceu devido aos resultados obtidos dentro de campo. “Poderia ter sido o mesmo cara, mas sem as conquistas seria diferente. Também pela seriedade e honestidade que encaro as coisas. Jamais fugi dos problemas e me omiti. Quando a gente vence e não vai tão bem, esse sentimento fala mais alto. Estaremos no clube de novo para colocar o Santa em um patamar melhor”, ressaltou o jogador tricolor.

PROJETO

Em 2020, fora o sucesso no campo, um dos planos do zagueiro é consolidar o projeto voltado para os mais novos amantes do futebol. “Se chama 'Little Kickers', traduzindo pequenos chutadores. É um projeto para criança de um ano e meio a sete anos. Uma forma não convencional de ensinar o futebol. Aliamos o uso do esporte, o futebol no caso, a uma língua, que é o inglês. Ensinamos de uma forma bem lúdica, diferente, com temas lúdicos. Para poder estimular o desenvolvimento motor e cognitivo. Em Porto Alegre, já temos mais de 600 alunos. Aqui começamos há dois, três meses, já atingimos 60 crianças nas escolas e o num local que funcionamos no sábado”, projetou.

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