Tricolor

Presidente do Santa Cruz completa seu décimo ano no clube

Constantino Júnior chegou ao clube como diretor de futebol e assumiu como presidente em 2018

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 01/01/2020 às 10:01
DAVI SABOYA/ JC
Presidente valorizou a renovação com o atleta de 19 anos. - FOTO: DAVI SABOYA/ JC
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Décima temporada. Dez anos dentro do clube do coração. Acertos, erros, inconstância da instituição. Assim tem sido o período em que o presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, completará uma década de trabalhos prestados ao Tricolor. Como diretor de futebol, diversos títulos e acessos conquistados. Mas no cargo máximo do poder executivo, que assumiu nas eleições em 2017, ainda não conseguiu repetir o mesmo sucesso. Desta forma, o mandatário reconhece que a responsabilidade neste último ano de mandato aumentou.

“Em 2010 fiquei de um lado na eleição, tinha sido convidado para ser diretor de futebol e assumi um compromisso. Vim inicialmente com cinco ou seis dirigentes. Iniciamos essa trajetória e foi uma história de que saímos de onde o Santa teria que buscar classificação para a Série D, para ficar entre os quatro do Campeonato Pernambucano e entramos com muita desconfiança, mas muito trabalho. Um tricampeonato pernambucano, acessos. É uma história de muita vitória, de sucessos e insucessos também. E eu acho que parto para o último ano como presidente onde não tive conquista, e isso aumenta o nível de cobrança e responsabilidade”, afirmou.

PÉS NO CHÃO

O Santa Cruz, apesar dos insucessos dentro de campo, está aos poucos buscando uma profissionalização maior em seus setores. Está também no caminho para equacionar algumas dívidas e manter pagamentos em dia para ter, novamente, uma boa reputação no mercado. Esse avanço poderia ser comprometido caso o Tricolor resolvesse cometer ‘loucuras’ para encerrar com o jejum de títulos - o último foi a Copa do Nordeste de 2016. Contudo, para Constantino Júnior, com ele, isso não acontecerá. 

“Eu não caí de paraquedas no clube, estou para cumprir uma missão. Mas isso não quer dizer que que vou fazer feito outros presidentes em seu último ano de mandato, de fazer seu nome, de querer conquistar algo a qualquer preço. Não vale a pena, deixando um peso para o clube de contratar e depois ver como paga. Não vou cometer irresponsabilidades. Tenho me cobrado muito, buscado. A pressão é mais interna mesmo, de buscar esse equilíbrio, unir forças, e uma coisa que tenho buscado é deixar o Santa Cruz unido. Unido com a torcida, todas as pessoas unidas em um único objetivo, e isso facilita para que tenhamos conquistas. Sei onde quero chegar. A trajetória de conquistas, vitórias e insucessos me norteiam e me dão uma responsabilidade muito grande de conquistar neste ano”, finalizou.

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