O Santa Cruz ainda segue na busca por mais reforços no mercado. Entre as posições mais carentes, está a lateral-esquerda e o goleiro. Peças que o Tricolor tem buscado, mantido conversas, mas ainda não acertou. A dificuldade para trazer jogadores acentua pela concorrência com outros mercados - a exemplo do Campeonato Paulista. Mesmo assim, o clube mira prudência para fazer contratações corretas, tendo em vista o orçamento curto que possui.
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“Temos que ter calma. Não é fácil. O mercado agora está muito disputado. A gente concorre com todos os clubes de todos os estaduais do Brasil. Temos que ter prudência e usar a influência que tanto o Nei, quanto nós da comissão técnica temos, para poder trazer os atletas para cá com vontade de vir. O atleta tem que ter vontade e o orgulho de vestir a camisa do Santa Cruz e viver os nossos sonhos, que são de conquistas e de acesso para a Série B. Tudo isso com planejamento e organização. Estamos conversando e tentando contratar atletas com esse perfil para fazer um ano bom. Sei que estamos um pouco atrasados, mas com paciência vamos minimizar os erros e fazer um time competitivo”, argumentou o técnico Itamar Schulle, em entrevista à Rádio Jornal.
Ao todo, o Santa Cruz já contratou 11 atletas para a temporada 2020. Foram eles o goleiro Carlos Miguel, os laterais-direitos Júnior e Toty, o zagueiro Feliphe Gabriel, os volantes Bileu, Paulinho e Júlio Romão, os meias Diogo e Didira, além dos atacantes Pedro Maycon, Mayco Félix. O Tricolor ainda tenta o retorno do goleiro Tiago Cardoso, que mantém conversas com a direção, e contratar outros dois ou três atletas. A intenção do próprio Itamar Schulle é contar com 13 a 14 reforços para o começo do ano.
“É melhor contratarmos 13 a 14 que tenham o grau de exigência que o Santa Cruz precisa e depois acrescentar atletas. Com esses, (vamos) usar alguns que deram um resultado positivo agora, (melhor) do que sair contratando 2 em cada posição e depois rever e contratar de novo. Aí você tem um grupo inchado e despesas. Vamos trabalhar assim, com tranquilidade. Temos que ter um grupo com qualidade, quantidade não serve. Precisamos de qualidade, compromisso e profissionalismos, dentro e fora de campo”, encerrou o comandante.