O Santa Cruz teve o início do seu planejamento para 2020 - na questão de montagem do elenco - tardio. Mesmo eliminado da Terceira Divisão no fim de agosto, o clube aguardou o fim da Série B para acertar com o técnico Itamar Schulle. Com a chegada do comandante, o Tricolor iniciou seu ciclo de contratações. Ao todo, já aconteceram duas “levas”. A primeira foi com atletas mais jovens, sem um currículo grande no futebol nacional, com exceção do volante Bileu. No segundo pacote de reforços, jogadores mais experientes foram trazidos. Mesmo com as limitações de orçamento, o treinador não quer que o Mais Querido ‘viva de apostas’.
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“Nosso perfil de contratação é justamente isso (de mesclar jovens e experientes). O Santa não pode viver de apostas. O clube tem que viver uma realidade, saber que as competições exigem muito. Apostas a gente pode fazer quando se tem um grupo homogêneo e preparado. Aí você pode fazer apostas para que o jogador se sinta com tranquilidade para realizar o trabalho. Não pode colocar apostas para resolver e, às vezes, até queimando atletas que têm qualidade. Temos que ter cuidado ao fazer apostas”, explicou Itamar Schulle, em entrevista à Rádio Jornal.
Outro fator que faz com que o técnico tenha essa visão é o cuidado que ele tem com jogadores mais jovens. Por ser um profissional que busca dar chances à prata da casa e revelar atletas mais novos para o futebol, Itamar sabe que não pode inseri-los na equipe de qualquer forma. É necessário paciência com as oscilações que são comuns no início de carreira, além de se criar um suporte na equipe para que esses garotos entrem em campo e possam desempenhar o seu melhor.
“Então você não pode pegar apostas e colocar tudo em um jogo que vai acabar queimando. Agora, quando se tem uma equipe pronta, é o momento de colocar as apostas. Então é preparar uma equipe experiente para o que vamos disputar e colocar aqueles que tem feito por merecer e que a gente vê que são apostas que vão contribuir com o Santa Cruz”, concluiu Itamar.