Sport: André, o artilheiro que nunca morre

Após 11 jogos de jejum, atacante marcou o segundo gol do Leão contra o Santa Cruz
Diego Toscano
Publicado em 04/05/2017 às 6:22
Após 11 jogos de jejum, atacante marcou o segundo gol do Leão contra o Santa Cruz Foto: Guga Matos/JC Imagem


Eram 11 jogos de jejum. De recepção calorosa no aeroporto às vaias na Ilha do Retiro, André passava pelo seu momento mais complicado com a camisa do Sport. Na última quarta (4), porém, em jogo marcado por inúmeros desentendimentos entre os jogadores - quatro foram expulsos (três do Santa e um do Sport) –, André fez o gol que colocou o Leão na sua quinta final de Copa do Nordeste da história. Em um Arruda lotado, os leoninos bateram o Santa Cruz por 2x0 e carimbaram vaga na final, contra o Bahia, nos dias 17 e 24 de maio. Os rubro-negros buscam a sua quarta taça da competição regional.

O dia era 6 de fevereiro. Comprado por mais de R$ 5 milhões do Sporting (POR), André parou o aeroporto do Recife. Milhares de rubro-negros foram reencontrar um antigo xodó, que em 2015 foi um dos destaques da equipe leonina, que terminou a Série A daquele ano na sexta posição. Em 2017, porém, a temporada não começou bem para o centroavante.

Logo de cara, chegou ao Sport perdendo três pênaltis consecutivos. Depois, um incômodo jejum assombrou o centroavante. Foram 11 partidas até ontem, no jogo da volta da semifinal da Copa do Nordeste. Aos 32 minutos do segundo tempo, o lateral Samuel Xavier fez boa jogada pela direita e cruzou na área. Após desvio de Vítor, André apareceu livre na grande área e fuzilou Julio Cesar.

Além do gol decisivo de André, o primeiro tento do rubro-negro também merece destaque. Machucado, Diego Souza, grande destaque da equipe leonina na temporada com 10 gols, pediu para sair. De imediato, o técnico Ney Franco chamou Everton Felipe. No primeiro toque na bola, o garoto da base do Sport só teve o trabalho de escorar a assistência de Rogério, tirando o goleiro tricolor da jogada e abrindo o placar.

SANTA CRUZ

Mesmo precisando apenas do empate, a postura do Santa Cruz em casa foi novamente alvo de críticas. No primeiro tempo, a equipe até tentou criar mais, perdendo chances com Thomás (Durval salvou em cima da linha), Anderson Salles (de falta) e Pereira (furou sozinho na pequena área).

Na etapa final, porém, a retranca, que já não havia dado certo contra o Salgueiro, voltou a aparecer. Nenhum lance de perigo do Tricolor do Arruda no segundo tempo, que perdeu três jogadores expulsos no final da partida: o lateral Vítor e os volantes Elicarlos e Wellington Cézar - Rithely também foi expulso.

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