Milton Bivar

Esportes olímpicos, futebol feminino e quadro de funcionários devem sofrer mudanças no Sport

Até o final da semana a diretoria rubro-negra vai avaliar a situações de alguns funcionários, que devem ser demitidos

Fernando Castro
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Fernando Castro
Publicado em 19/02/2019 às 14:02
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Até o final da semana a diretoria rubro-negra vai avaliar a situações de alguns funcionários, que devem ser demitidos - FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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Depois de revelar que o Sport deve ter dívida superior a R$ 100 milhões, o presidente Milton Bivar afirmou que a diretoria rubro-negra deve promover mudanças nos esportes olímpicos, no futebol feminino e no quadro de funcionários do clube. Devido a crise financeira, os dirigentes vão fazer uma avaliação e alguns funcionários devem ser demitidos.

"Estamos sendo forçados a demitir alguns funcionários como já fizemos e vamos fazer mais. Temos uma reunião ainda no final de semana, quando faremos uma nova avaliação onde alguns funcionários terão que ser demitidos. Não por meu querer, por incompetência ou perseguição, mas pela situação do clube. Tem que diminuir o tamanho", afirmou Milton Bivar, em entrevista ao radialista Jorge Soares, da Rádio Olinda.

Esportes olímpicos como o vôlei e basquete também serão sacrificados. "Não sei se o Sport hoje tem condições de manter os esportes amadores. Não tem mais, infelizmente nós vamos ter que mexer nos esportes amadores. Alguma parte do vôlei, do basquete. Essa parte do amadorismo sem patrocínio próprio será sacrificada", comentou o presidente rubro-negro.

FUTEBOL FEMININO

O futebol feminino também está sob ameaça no Sport. Vale ressaltar que a partir deste ano ter um time feminino é exigência para equipes da Série A. Todos os 20 clubes participantes do Brasileirão precisarão se enquadrar no Licenciamento de Clubes da Confederação Brasileira de Futebol e, por obrigação, manter um time de futebol feminino.

"O futebol feminino também deve passar por um crivo e uma mudança expressiva para que a gente possa sobreviver. Se não a gente não chega no final do ano. E vai acontecer a mesma coisa de sempre, devendo três, quatro, cinco meses e isso eu não quero que aconteça", destacou Bivar.

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