Após a rescisão ter sido confirmada no começo do mês de julho, finalmente saiu no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF o distrato entre o Sport e o goleiro Magrão. O acordo foi selado no dia nove de julho. De lá para cá, o ídolo leonino se pronunciou em entrevista à TV Globo, dando sua versão do imbróglio. Deixou clara a sua insatisfação com a maneira que o presidente do Sport, Milton Bivar, conduziu sua situação. Alegou ter sentido que não servia mais para o Rubro-negro e, depois da pausa para a Copa América, decidiu que não retornaria mais. Por outro lado, o mandatário explicou o sua versão dos fatos. Bivar disse que não guarda rancor do goleiro e pôs um ponto final na história.
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O CASO
Depois de mais de 14 anos defendendo o Sport, o goleiro Magrão não se reapresentou após o recesso do clube na pausa do Campeonato Brasileiro da Série B para a Copa América. Ele entrou com uma ação para cobrar atrasos salariais e também a rescisão de contrato. O processo veio a tona no dia 25 de junho.
Inicialmente em segredo de justiça, a juíza Maria Carla Dourado de Brito Jurema quebrou o sigilo do processo. O goleiro cobrava do Sport o valor de R$ 5.016.853,16, referentes ao não recolhimento do FGTS, salários atrasados (na CLT), direitos de imagem, férias, 13º e premiações relacionadas aos anos de 2010 a 2019.
No acordo, o Sport ficou de pagar R$ 1,875 milhão ao arqueiro em 44 parcelas, de R$ 42.613, além de rescindir o contrato de Magrão com o clube. Caso o Rubro-negro atrase o pagamento por cinco dias, há uma multa de 100% do valor. O pagamento deve começar a ser feito em agosto, com vencimento nos dias 20.