Quando o Sport pisar o gramado da Ilha do Retiro no próximo sábado contra o Bragantino, às 19h, o técnico Guto Ferreira vai escalar a 15ª formação diferente seguida da equipe rubro-negra. Foram apenas duas oportunidades em que o treinador conseguiu repetir o time, exatamente nas rodadas cinco e sete da Série B.
Leia Também
Situação que deixa evidente uma alta rotatividade da equipe. Grande parte, bem verdade, pelos problemas de lesão que acometem o elenco ao longo das rodadas, assim como mudanças opcionais do próprio técnico Guto Ferreira, a exemplo da utilização de Juninho como meio-campista. Mas também por negociação de jogadores, como nos casos de Sammir e Ezequiel.
Aliás, a saída dos dois atletas deixou em evidência as lacunas de meio-campista e ponta-direita como as que mais sofreram alterações ao longo do campeonato, assim como a lateral-esquerda.
Apenas o goleiro Mailson participou de todos os vinte jogos na mesma função. Em seguida, Rafael Thyere possui 19 jogos, à frente Charles (18), Norberto e Hernane (17), e Adryelson e Guilherme (15).
OS EFEITOS
O versátil atacante Guilherme , inclusive, além das 15 partidas como ponta, também atuou em duas oportunidades como meia. Para ele, há sim um ônus na falta de sequência entre os onze titulares.
“Acho que tem o seu ponto negativo que o Guto não consegue dar uma sequência a um time só, tentar encaixar os onze o maior número de jogos e sequência. Mas a boa notícia, creio, é que quem vem entrando vem dando conta do recado”, avalia Guilherme, antes de ponderar sobre as ausências por questão médica.
“A gente sabe das inúmeras lesões que vêm acontecendo durante o ano, os desfalques. E eu fui um deles na última partida, mas isso acontece em qualquer elenco, em qualquer grupo. Não é só aqui. Então, por mim indefere. Importante é que quem está entrando no lugar de quem está desfalcado é que está dando conta", reitera o jogador.