Respeito. Esta foi uma das palavras mais citadas pelos jogadores do Sport ao longo de toda a semana quando o assunto era o adversário deste domingo (15). Todos os atletas rubro-negros foram unânimes em dizer que a crise no Figueirense não será levada em conta por eles e que o jogo, ao contrário do que se pensa, não será nada fácil.
Leia Também
O zagueiro Rafael Thyere deixou claro que a preparação para a partida foi a mesma. “O nosso objetivo indifere do adversário que a gente vai jogar. A gente lamenta muito a situação que eles enfrentam com salários atrasados, é uma situação complicada. Todo atleta que trabalha tem uma família, tem situações extra-campo que tem que se resolver. Então creio que eles estão lá fazendo o trabalho deles e nós aqui temos que buscar o nosso objetivo. Temos que ter foco e sabedoria para buscar o resultado. A gente sabe que é um resultado importante pra nós, independentemente do adversário e da situação que ele vive”, disse.
Questionado sobre como o Sport poderia tirar proveito da situação delicada do adversário, o defensor foi enfático: “Acho que o maior proveito que a gente pode tirar é a gente trabalhar, focar e fazer o nosso trabalho. Eu, falando por mim, se estou na condição deles, eu ia estar lá honrando a camisa, buscando algo melhor para a minha carreira. Sinceramente é difícil a situação deles, mas o foco é nosso. Nós trabalharmos para conseguirmos o resultado”, garantiu o Thyere.
FANTASMA
A preocupação da torcida reside no histórico fantasma de “levantar defunto” e perder pontos para equipes que estão na zona de rebaixamento. Sobre isso, o meia Leandrinho destacou que o time precisa ter calma. “A gente tem que chegar lá concentrado, bastante focado. Não ficar desesperado caso o gol não venha no começo. Porque quando você enfrenta os adversários que estão na parte mais abaixo da tabela a pressão da torcida por um resultado bom naturalmente é maior. Então a gente entra em campo querendo fazer logo o gol, então tem que ter calma pra resolver o jogo. Dentro do Orlando Scarpelli, o Figueirense sempre foi uma equipe muito forte historicamente, então eu tenho certeza de que não vai ser um jogo fácil”, analisou o meia.
O atacante Marcinho, que foi regularizado e vive a expectativa da estreia, também pregou cautela. “Se eu começar jogando ou não, vou estar ali pra ajudar. O adversário é um time difícil de jogar, acho que contra adversários que estão lá embaixo (da tabela) os jogos são mais difíceis”, alertou o avançado.