EM CASA

Sander comemora 2019 com título Estadual e acesso pelo Sport, e chegada dos gêmeos

Nessa temporada, o lateral-esquerdo ainda se tornou o capitão do time rubro-negro, com a aposentadoria de Magrão

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 24/11/2019 às 7:37
Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
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‘Um ano abençoado’. É dessa maneira que o lateral-esquerdo Sander descreveu 2019 em sua vida. Além de ter obtido sucesso com o Sport dentro de campo, conquistando o título do Campeonato Pernambucano e o acesso à Série A, o capitão rubro-negro também teve uma alegria em dobro fora das quatro linhas, com a chegada dos gêmeos Leonardo e Henrique, que completaram na última quinta-feira três meses de vida. A felicidade por esse momento mágico que está vivendo fez até o reservado e tímido Sander abrir as portas de sua casa para receber a reportagem do Jornal do Commercio. E, desde o primeiro momento, o lateral era só sorrisos com os pequeninos nos braços.

“Eu já comecei o ano com a notícia que seriam gêmeos. Algo inesperado. Mas é algo divino. Os dois são completamente diferentes. Cada um com uma personalidade. Até na forma de chorar. A gente nota de longe quem está chorando, resmungando”, falou Sander aos risos. “Depois tivemos uma sequência e veio o título Pernambucano. Em seguida o acesso. Queríamos o título, mas o acesso está de bom tamanho. O meu ano foi espetacular. Foi um ano abençoado desde o primeiro dia de janeiro e vai ser até o dia 31 de dezembro”, afirmou.

Por ser um dos poucos remanescentes do elenco do ano passado, o retorno do Leão à Primeira Divisão parece que significou mais para o lateral-esquerdo. “2018 pra nós foi bastante turbulento. Muito difícil. Desde o começo até o final do ano. Nem gosto de falar a palavra rebaixamento. Já esse ano começou com o pé direito. Começamos fazendo coisas diferentes, conquistando título e findando com esse acesso importante para o Sport e para os atletas. Sem dúvida que foi um ano importante na minha carreira e na minha vida. Nunca vou esquecer”, comemorou.

Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
Lateral-esquerdo Sander com a esposa e os gêmeos Leonardo e Henrique - Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Lateral-esquerdo Sander com a esposa e os gêmeos Leonardo e Henrique - Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Lateral-esquerdo Sander com a esposa e os gêmeos Leonardo e Henrique - Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Sander, capitão do Sport, com os gêmeos Leonardo e Henrique. - Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Lateral-esquerdo Sander com a esposa e os gêmeos Leonardo e Henrique - Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem

As conquistas em campo, nessa temporada, vieram com uma maior responsabilidade. Isso porque, Sander teve a incumbência de herdar a braçadeira de capitão do ídolo Magrão, que se aposentou em junho. “Acredito que o professor Guto (Ferreira) me deu essa oportunidade pelo meu exemplo. Desde 2017, quando cheguei, que venho mostrando esse meu profissionalismo. Não tenho palavras para descrever o sentimento que é ser capitão do Sport e já começar com um título importante. Como capitão perdi poucas partidas. Sei da importância que é de carregar essa braçadeira do Sport. De representar a nossa torcida, além de ajudar os nossos colegas dentro de campo”, falou.

Sobre a sua trajetória no clube, o lateral não imaginava atingir esse grau de representatividade entre os rubro-negros tão rapidamente. “Quando eu cheguei aqui disse que não ia me doar 100% pelo Sport, mas 120%. Não quero ser marcado como mais um que passou pelo clube e, sim, como Sander. Mas confesso que não pensava ter essa trajetória e conquistar essa quantidade de jogos (101) e conquistas. Sou fominha, sempre busco a evolução. Acho que, hoje, o pessoal entende quem é o Sander”, contou.

Bem ambientado no Sport e no Recife, o camisa 12 tem contrato com o time rubro-negro até junho de 2020. Mas no que depender do jogador, esse vínculo será estendido por vários anos. “Eu tenho dentro da minha vida um planejamento pessoal e profissional. Tenho contrato com o Sport e vou cumprir com seriedade e responsabilidade. Se o Sport quiser ficar comigo e renovar o meu contrato, meu empresário Renato Padilha, que cuida da minha carreira, está à disposição da diretoria para conversar”, declarou o lateral.

LADO PAI

Na campanha da Série B, Sander disputou 24 partidas e marcou dois gols. “Foi um pra cada filho. Deus é tão bom que permitiu que fizesse esses dois gols, um contra o São Bento e outro contra o Cuiabá. O primeiro eu esqueci de fazer a comemoração por conta da euforia e da felicidade, mas o segundo não tive como esquecer e fiz a comemoração pra eles”, relembrou.

Conhecido por ser incansável em campo, Sander confessa que esse ano teve de se desdobrar ainda mais com a chegada dos seus herdeiros. “Chego a ter três expedientes de trabalho”, brincou. “Mas conseguimos dar conta sim. A Cris (Bortolotto, esposa de Sander) cuida bem deles, toma conta da casa enquanto estou no treino. É um pouco trabalhoso cuidar de dois ao mesmo tempo, mas faz parte da vida”, diz o lateral, que não foge das obrigações de pai e também troca as fraldas de Leonardo e Henrique.

Questionado o que é mais fácil: marcar os adversários ou dar conta dos gêmeos, Sander não titubeou. “Marcar esses dois é mais trabalhoso. Eles não descansam... É manhã, tarde e madrugada ativos. Mas faz parte. Dentro da nossa função em casa ou no trabalho, procuro fazer as coisas da melhor maneira”, falou o lateral, que não foi desmentido pela esposa. “Sander é um ótimo lateral e um excelente pai”, elogiou Cristiane Bortolotto.

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