O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), admitiu nesta sexta-feira (13) que não se pode dizer que um rodízio de água não será adotado em São Paulo. Durante a campanha eleitoral, o tucano garantiu que o Estado não enfrentaria rodízio de água.
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O tucano observou, no entanto, que está otimista e que o governo fará todo o esforço para evitar a interrupção do abastecimento no Estado. "Não se pode dizer que não vai ter rodízio. Essa é uma questão que avaliamos permanentemente, mas estamos otimistas", diz o governador.
O secretário de Recursos Hídricos, Benedito Braga, descartou, no entanto, que o rodízio comece nas próximas três semanas. "Vamos avaliar semanalmente a situação dos sistemas de abastecimento. É importante que a população entenda a atual situação hídrica de São Paulo", comentou.
Conforme a Folha de S.Paulo noticiou nesta sexta, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) estipulou o final de março como o prazo para a decisão se será ou não adotado um rodízio de água na região metropolitana de SP.
Nesta sexta, os reservatórios voltaram a registrar alta.
Alckmin participou nesta sexta da primeira reunião do Comitê da Crise Hídrica, que reuniu o governo, prefeitos e entidades civis.
Durante o encontro, ficou decidido que será criado um plano de contingência para ser adotado em caso de rodízio. A ideia é incluir medidas para que as prefeituras adotem caso as torneiras fiquem secas. A ideia é garantir o abastecimento em locais como escolas, hospitais e penitenciárias.
"Nós vamos fazer um plano de contingência. A Sabesp vem trabalhando isso há meses. Faremos uma comissão executiva, com a coordenação da Secretaria de Estado de Recursos Hídricos. Todo esse trabalho será feito para evitar o rodízio", disse o governador.
Durante a reunião, que aconteceu na sede da Secretaria de Recursos Hídricos, o prefeito Fernando Haddad (PT) cobrou que o plano seja concluído em até 30 dias. O Comitê da Crise Hídrica voltará a se reunir no início de março.