A Polícia Civil do Distrito Federal está investigando três casos de estupros coletivos. Um dos casos aconteceu durante a festa junina de uma igreja e a vítima foi uma menina de 13 anos. Os outros crimes foram cometidos contra duas garotas de 11 e 15 anos. As informações são do G1 DF e do Correio Braziliense.
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O primeiro crime teria acontecido no Park Way, região nobre do Distrito Federal, no último sábado (4). Três colegas de escola da menina de 13 anos são os suspeitos. A Paróquia Imaculado Coração de Maria disse não ter conhecimento do caso, mas pretende colaborar com a investigação.
Em depoimento à polícia, uma das amigas da menina disse que estava com ela na festa junina quando os colegas se aproximaram. A vítima afirmou que perdeu o sentido depois de ingerir bebidas alcóolicas com o grupo.
“[Ela] Acordou no outro dia na residência de sua amiga M.L.C. e esta lhe informou que os adolescentes lhe deram bebidas alcoólicas, “Catu”, com intuito de lhe “dopar”, para praticarem ato libidinoso com a vítima. Que disse também que os adolescentes passaram as mãos nas suas partes íntimas”, diz o boletim de ocorrência registrado na terça-feira (7).
A garota fez exames no Instituto de Medicina Legal (IML). As imagens da festa feitas por um drone vão ser utilizadas na investigação.
Os outros casos de estupros coletivos, divulgados nessa quarta-feira (8), foram registrados em Samambaia. Duas meninas de 11 e 15 anos, que são parentes, teriam sido estupradas por dois homens. Segundo a Polícia Civil, elas teriam trocado sexo por drogas e bebidas alcoólicas.
Um médico que teria atendido uma das vítimas fez um post no Facebook, no sábado (4), dizendo não ter dúvidas de que houve estupro. "Uma garota de onze anos (onze anos!) estava numa festa com colegas de escola. Sem se dar conta, foi intoxicada com o flunitrazepam e repetidamente estuprada", afirma um trecho do relato.