Quadrilha ataca Fórum de Diadema e rouba quase 400 armas de depósito

Bando rendeu os vigilantes, arrombou o depósito do Fórum de Diadema e fugiu com o arsenal, que incluía revólveres, pistolas, submetralhadoras e um fuzil
Estadão Conteúdo
Publicado em 18/06/2017 às 16:37
Bando rendeu os vigilantes, arrombou o depósito do Fórum de Diadema e fugiu com o arsenal, que incluía revólveres, pistolas, submetralhadoras e um fuzil Foto: Reprodução/Google Maps


Uma quadrilha invadiu na noite deste sábado (17) o Fórum de Diadema, região metropolitana de São Paulo, e roubou ao menos 391 armas, entre revólveres, pistolas, submetralhadoras e um fuzil, além de coletes balísticos, munição e equipamentos de comunicação. O bando rendeu os vigilantes, arrombou o depósito e fugiu com o arsenal. A polícia tenta identificar os envolvidos no caso.

De acordo com o boletim de ocorrência, o assalto começou às 19h15 de sábado, quando três vigilantes responsáveis pela segurança no fórum, na Avenida Sete de Setembro, no centro de Diadema, foram rendidos e tiveram oito armas roubadas. Os funcionários foram imobilizados com lacres plásticos nas mãos e nos pés e tiveram a cabeça cobertas por toucas. À Polícia Civil, eles disseram que não teriam condições de reconhecer os autores do crime nem sabiam a quantidade exata de ladrões, pois foram mantidos em cárcere durante o roubo.

Para chegar ao depósito, os criminosos arrombaram acessos ao cartório, quebrando três cadeados em três diferentes portas. Lá, roubaram diferentes tipos de pistolas (calibres .40, 9 mm e 380), revólveres (calibres 32 e 38), três submetralhadoras e um fuzil, segundo dados da diretora do cartório, que apresentou a lista à polícia. As armas ficam guardadas no fórum pelo tempo que a Justiça entende necessário como prova de processos criminais. Após a sentença, elas podem ser enviadas para destruição pelo Exército.

A Polícia Militar só foi acionada às 22h12 por meio do Centro de Operações da PM (Copom) para ir ao fórum. Uma funcionária da administração do local informou à polícia que as câmeras do prédio não estão funcionando, mas que o circuito de um banco no interior do local pode auxiliar a investigação. O 1º DP de Diadema instaurou inquérito para apurar o caso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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