Na noite anterior ao início da Assembleia-Geral das Nações Unidas, uma manifestação foi realizada do lado de fora do Consulado-Geral do Brasil em Nova York. Uma projeção exibiu na fachada do prédio, na noite desta segunda-feira, 23, frases de protesto contra a morte de indígenas no Brasil e as queimadas e o desmatamento na Amazônia.
"Isso tem que parar", dizia uma das mensagens. "A Amazônia está sendo queimada", "Florestas estão sendo desmatadas", "Indígenas estão sendo assassinados", "Proteja a floresta e seus guardiães" foram outras frases reproduzidas, em português e inglês, no prédio do consulado.
Representantes da Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) participaram do ato. Pelas ruas de Nova York, um caminhão circulou com manifestações contrárias à política ambiental do presidente Jair Bolsonaro, ao lembrar que o líder brasileiro contestou os dados de desmatamento da floresta amazônica divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Leia Também
As críticas de Bolsonaro aos números do Inpe provocou polêmica com o órgão e culminou na demissão do diretor do instituto, Ricardo Galvão.
Bolsonaro está discursando na manhã desta terça-feira, 24, na Assembleia-Geral das Nações Unidas. "É falácia dizer que Amazônia é patrimônio da humanidade", disse o líder brasileiro.
Na Times Square, um dos principais cartões-postais da cidade americana, um cartaz pedia que a Amazônia não virasse justamente a Times Square.