CASO ÁGATHA

PMs se recusam a participar de reconstituição do caso Ágatha

Ágatha foi assassinada no dia 20 de setembro, no Rio de Janeiro

Agência Brasil
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Publicado em 01/10/2019 às 20:43
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Ágatha foi assassinada no dia 20 de setembro, no Rio de Janeiro - FOTO: Foto: AFP
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Por orientação da defesa, os 11 policiais militares envolvidos, direta ou indiretamente, na morte da menina Ágatha Félix, se recusaram a participar da reconstituição do momento da morte da menor, realizada na noite desta terça-feira (1º), no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A mãe de Ágattha, Vanessa Sales, também não compareceu, pois não estava passando bem.

Morte de Ágatha

Ágatha Félix, que tinha 8 anos de idade, morreu baleada, na noite do dia 20 de setembro, com um tiro nas costas, quando estava dentro de uma kombi na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, acompanhada da mãe.

Intenção da reconstituição

O diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Antônio Ricardo, disse que a reconstituição poderá revelar se havia troca de tiros no momento da morte de Ágatha, conforme sustentam os policiais militares, ou não, conforme relatos de testemunhas.

"Nós esperamos chegar à conclusão sobre quem efetuou o disparo que matou a menina Ágatha. Nós queremos confrontar as versões apresentadas em sede policial com o que nós podemos presenciar aqui no local. A ideia é saber se houve confronto ou não", disse o delegado, momentos antes de iniciar a reconstituição.

O local da reconstituição

A kombi que transportava a menina e sua mãe, além de outros passageiros, foi levada ao local. Para garantir a segurança do local durante a perícia, foi mobilizado um contingente de 70 policiais civis e três carros blindados, conhecidos como caveirões.

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