A Polícia Civil do Rio deve fazer na próxima terça-feira, 1º, a reconstituição da morte de Ágatha Félix, menina de 8 anos morta na semana passada no Complexo do Alemão, zona norte do Rio A informação foi dada pelo delegado Daniel Rosa, da Delegacia de Homicídios da Capital.
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Responsável pela investigação do crime, a polícia civil ouviu nesta terça-feira, 24, quatro PMs e o motorista da kombi em que a menina estava quando foi morta. Na segunda-feira, oito PMs já tinham sido ouvidos. Nesta quarta-feira, 25, será o dia do avô e dos pais de Ágatha falarem com a polícia, que já apreendeu até aqui oito armas para a perícia. A previsão é de que eles cheguem na delegacia por volta de 10h.
O laudo dos peritos deve ser entregue até o final desta quarta-feira, 25, segundo o delegado. "Esse laudo está em confecção, esse fragmento está sendo periciado a fim de determinarmos o calibre efetivo da arma", disse.
Pela manhã, ao sair da delegacia, o motorista da kombi garantiu que não havia tiroteio na hora do crime. "Uma criancinha foi embora por causa da irresponsabilidade do polícia", afirmou.
O delegado também destacou que há indícios de que, além de Ágatha e da mãe, havia um casal na kombi na hora do crime. Ele pediu para a população colaborar caso tenha informações relativas a isso.
Outra vez
Quatro dias após a morte de Ágatha, uma menina de 11 anos foi baleada quando voltava da escola, no morro da Mineira, no Catumbi, região central do Rio. O caso aconteceu no início da tarde desta terça-feira, 24. Atingida numa das pernas, Vitória Ferreira da Costa, foi levada ao Hospital Municipal Souza Aguiar, que também fica na região central.