CASO ÁGATHA

Mourão volta a defender polícia no caso do assassinato da menina Ágatha

Segundo Mourão, o Estado está sendo impedido de entrar nas favelas, o que facilita o crescimento do tráfico

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Publicado em 24/09/2019 às 15:45
Antonio Cruz/ Agência Brasil
General vice-presidente Hamilton Mourão - FOTO: Antonio Cruz/ Agência Brasil
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O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, voltou a defender a polícia e culpar o tráfico pela morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos, na última sexta-feira no Complexo do Alemão. Ele criticou quem culpa a polícia pela tragédia.

"Quando temos a tragédia da morte de uma criança de 8 anos de idade, vemos uma guerrilha do narco brasileiro, no entanto, parcela da opinião pública, levada à frente por aqueles que têm visão atrasada, coloca a polícia como inimigo e o bandido como defensor da liberdade", afirmou.

Ele repetiu ainda que o Estado está impedido de entrar nas favelas, e isso facilita o crescimento do tráfico no País, e principalmente no Rio de Janeiro.

"É o que falei da tragédia da Ágatha, é o Estado que tem que estar presente, não é o traficante que tem que dar luz, temos que romper esse assunto", afirmou.

Entenda o caso

Ágatha morreu na madrugada deste sábado (21) após ser atingida por um disparo de fuzil durante ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro no Complexo do Alemão na noite da última sexta-feira (20). A morte de Agatha Vitória Sales Félix foi confirmada pela direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas.

Agatha estava com a avó em uma Kombi na comunidade da 'Fazendinha', no Complexo do Alemão, quando foi atingida nas costas por uma bala de fuzil. A Polícia Militar afirma que policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Fazendinha, que estavam na esquina da Rua Antônio Austragésilo com a Rua Nossa Senhora da Glória, foram 'atacados de várias localidades da comunidade de forma simultânea' e revidaram.

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