Promotores americanos desistem de pedir pena de morte para ex-Pantera Negra

Com isso, o militante negro Mumia Abu-Jamal, condenado por matar um policial branco em 1981, na Filadélfia, deverá passar o resto da vida na prisão
Agência Estado
Publicado em 07/12/2011 às 16:52


WASHINGTON - Promotores americanos anunciaram hoje que não irão mais buscar a pena de morte para o ex-integrante do grupo Pantera Negra Mumia Abu-Jamal, o que significa que ele vai passar o resto de sua vida na prisão por ter matado a tiros um policial branco quase 30 anos atrás.

A decisão do procurador distrital Seth Williams, tomada com o apoio da viúva do policial e do comissário de polícia, ocorreu após quase 30 anos de batalhas judiciais sobre o caso, com forte carga racial.

Abu-Jamal foi condenado pelo assassinato do policial Daniel Faulkner, da Filadélfia, em 9 de dezembro de 1981. Ele foi sentenciado à morte após julgamento no ano seguinte. Abu-Jamal, que está preso numa prisão da Pensilvânia, conquistou apoio mundial daqueles que acreditam que ele foi vítima de um sistema de Justiça tendencioso.

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