BRASÍLIA – Depois de 49 anos sob uma rígida legislação sobre o comércio de armas, o governo do Japão decidiu reduzir as restrições, abrindo oportunidades para produzir e exportar armamento para países aliados, assim como destiná-lo a operações com fins humanitários. No entanto, algumas medidas, como a proibição de comercialização com países comunistas, serão mantidas.
O ministro porta-voz do governo japonês, Osamu Fujimura, disse nesta terça-feira (27) que, após o Conselho de Segurança ter chegado ao acordo, a revisão da norma permitirá alterações na lei para aumentar o comércio de armas com países considerados amigos.
Pela legislação aprovada pelo primeiro-ministro Eisaku Sato em 1967 e ratificada em 1976, o Japão está proibido de vender armas a países comunistas, sujeitos a embargos pela Organização das Nações Unidas (ONU), e aos que estão envolvidos em conflitos internacionais.
Apesar da redução de restrições, o governo japonês manterá esses princípios, assim como vai partilhar os equipamentos do Exército em operações humanitárias ou de paz desenvolvidas pela ONU.