O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), em reunião liderada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aprovou unanimemente uma resolução para barrar o fluxo de combatentes estrangeiros que tentam apoiar ou se unirem a grupos extremistas como o Estado Islâmico.
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A resolução é simbólica, mas evidencia a união do Conselho de Segurança em lidar com a questão. Obama reconheceu, no entanto, que "resoluções não serão suficientes".
Para Obama, os países precisam se unir para enfrentar a ameaça "real e crescente" dos militantes terroristas estrangeiros. Segundo ele, mais de 15 mil combatentes de 80 países viajaram à Síria para se unir ao Estado Islâmico. "O mundo tem que redobrar os esforços para lidar com as causas da ideologia extremista", acrescentou.
"As palavras ditas aqui hoje precisam ser acompanhadas e traduzidas em ações", disse o presidente norte-americano. "Se já houve um desafio em nosso mundo interconectado que não pôde ser enfrentado por apenas uma nação é este."
Obama também expressou sua solidariedade aos franceses após a morte do guia de montanhismo Hervé Gourdel, decapitado em um vídeo publicado por extremistas argelinos nesta quarta-feira. Os militantes dizem que o assassinato é uma retaliação pelo envolvimento da França na campanha militar liderada pelos Estados Unidos contra militantes no Iraque e na Síria.
A reunião do Conselho de Segurança ocorreu durante o encontro anual da Assembleia Geral da ONU.