O papa Francisco e Matteo Renzi falaram neste sábado (13) sobre as dificuldades econômicas e sociais na Itália, um dia após uma greve geral contra as reformas do chefe do governo italiano, indicou o Vaticano em um comunicado.
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O ambiente do encontro foi sereno e cordial e a conversa esteve centrada no "atual contexto marcado por dificuldades persistentes de natureza econômica e social, que têm consequências negativas no emprego juvenil", segundo o Vaticano.
O encontro, previsto há tempos, ocorreu um dia após uma greve geral contra as medidas econômicas e sociais do governo de centro-esquerda dirigido por Renzi.
O principal alvo dos protestos sindicais é o "Jobs Act", uma reforma do mercado de trabalho promovida por Renzi para encorajar a criação de emprego.
A lei prevê facilitar as demissões e reduzir os direitos dos empregados em seus primeiros anos de contrato.
O objetivo, sustenta Renzi, é romper a dicotomia do mercado de trabalho italiano, dividido entre contratos indefinidos muito protegidos e contratos trabalhistas precários, e encorajar o emprego juvenil. A taxa de desemprego entre os jovens italianos era de 43,3% em outubro.
O sumo pontífice e Renzi também insistiram "na importância da educação para promover o futuro das novas gerações", acrescenta o Vaticano.
Renzi e o Papa também manifestaram sua "grande preocupação pelo agravamento progressivo dos conflitos" no Oriente Médio.