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Indonésia ampliará área de buscas por avião malasiano desaparecido

A aeronave levava 156 passageiros e seis tripulantes a bordo, em sua maioria indonésios

Da Folhapress
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Publicado em 29/12/2014 às 17:52
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A aeronave levava 156 passageiros e seis tripulantes a bordo, em sua maioria indonésios - FOTO: Foto: AFP
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As autoridades da Indonésia ampliarão nesta terça-feira (30) a área de busca pelo Airbus A320 da companhia malasiana AirAsia que desapareceu no domingo (28) enquanto seguia de Surubaia, na ilha de Java, para Cingapura.

A aeronave levava 156 passageiros e seis tripulantes a bordo, em sua maioria indonésios. As buscas serão retomadas durante a manhã, com 15 embarcações e 30 aviões de diferentes características.

A operação é prejudicada pelo mau tempo na região, que passa pela pior estação de chuvas de monção nos últimos 30 anos, diminuindo as esperanças das autoridades locais.

"Nós percebemos que devemos nos preparar para o pior", disse o vice-presidente da Indonésia, Jusuf Kalla. "Não é uma operação fácil no mar, principalmente com o mau tempo que temos".

Os indonésios recebem o apoio de Malásia, Cingapura, Austrália e Coreia do Sul. Estados Unidos, França, Reino Unido, China, Índia e Japão ofereceram ajuda.

Para as equipes de resgate, os destroços do avião estão no fundo do mar. Durante a manhã (noite de domingo no Brasil), um avião australiano avistou objeto no mar perto da área onde teria caído a aeronave.

Até que uma embarcação chegue até o objeto e o identifique não se poderá saber se é um resto do aparelho da AirAsia, lixo ou qualquer outra coisa.

DESAPARECIMENTO - O avião da AirAsia fazia o voo QZ8501, que decolou de Surabaia às 5h20 locais (20h20 de sábado em Brasília) e deveria chegar a Cingapura às 8h30 locais (22h30 no Brasil).

Dentre as 162 pessoas a bordo, estavam 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um francês, um malasiano e um cidadão de Cingapura.

Pouco antes de perder o contato com o controle de tráfego aéreo em Jacarta, ele havia solicitado uma elevação de 32 mil para 38 mil pés para desviar de uma nuvem carregada, segundo o Ministério do Transporte indonésio.

Segundo o diretor-geral de aviação civil do país, Djoko Murjatmodjo, o pedido foi negado pelos controladores "devido ao tráfego aéreo" na área. Ele não deu mais detalhes sobre a recusa.

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