Um neozelandês que luta nas fileiras do Estado Islâmico (EI) na Síria acidentalmente deu sua localização no Twitter por causa da geolocalização de suas publicações.
Leia Também
- Oito mortos em atentado do grupo jihadista EI na Síria
- Estado Islâmico reivindica ataque contra combatentes antijihadistas no Iraque
- A misteriosa mulher que é a heroína dos jihadistas e pretexto de atrocidades
- Papa denuncia perseguição brutal dos jihadistas aos cristãos
- 30 jihadistas do EI morrem na Síria em combates contra curdos
Mark Taylor, também conhecido como Abu Abdul-Rahman, apagou 45 de seus tuítes após descobrir que havia revelado sua exata localização por meio da rede social.
Usando suas postagens, o pesquisador Jeff Wayers, que comanda o grupo de inteligência iBrado, conseguiu detectar a exata localização do jihadista, que estava numa casa em al-Taqbah, cidade Síria perto de Raqqa, "capital" do Estado Islâmico.
Taylor, que havia deixado a Nova Zelândia em maio de 2012 apesar de estar sujeito a restrições de viagens, apareceu na Síria em junho do ano passado.
"Eu estou na Síria e meu comprometimento é com a jihad por Allah e seu Mensageiro", disse o neozelandês num vídeo postado no Youtube naquele mês.
Segundo o jornal britânico "The Guradian", Taylor orgulhosamente postou em sua conta no Facebook em junho passado uma foto de seu passaporte da Nova Zelândia queimando, e declarou que sua viagem à Síria era "apenas de ida".
Desde então teria tentado entrar em contato com autoridades neozelandesas para obter um novo passaporte, mas que não obteve resposta.
Em seu perfil no Twitter, ele nega. "A história do passaporte novo é falsa", diz.
O jihadista começou a ser observado por autoridades antiterrorismo em 2009, após realizar uma visita a outro radical de neozelandês, Muslin Bin John, que foi morto num ataque de drones no Iêmen em novembro de 2013.
A conta de Taylor no Twitter foi suspensa.