Teerã e um de seus generais de maior escalão foram cruciais para evitar o colapso do governo de Bagdá durante a ofensiva do grupo Estado Islâmico (EI) no ano passado, afirmou Hadi al Ameri, um deputado iraquiano que lidera uma milícia xiita de seu país.
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"Se não fosse pela cooperação da República Islâmica do Irã e do general Suleimani, agora não teríamos um governo encabeçado por Haider al Abadi em Bagdá", afirmou Al Ameri, chefe da milícia Badr e antigo membro do governo iraquiano.
Ele fez esta declaração durante uma cerimônia em memória de um oficial da Guarda Revolucionária, a tropa de elite iraniana, morto em dezembro por jihadistas.
O Irã forneceu armas aos combatentes curdos e enviou assessores militares para ajudar o exército iraquiano e as milícias xiitas iraquianas para enfrentar a ofensiva do EI iniciada em junho passado.
Apesar desta ajuda, a República Islâmica sempre negou ter tropas terrestres no Iraque e não foi convidada a fazer parte da coalizão internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos.
O Irã, de maioria xiita como seu vizinho iraquiano, considera que a segurança do Iraque é crucial e tenta conter a ofensiva dos jihadistas sunitas.