Mais de 30 figuras-chave da campanha de desobediência civil em Hong Kong correm o risco de detenção após serem informados de que são suspeitos de instigar os protestos pró-democracia, informa hoje (6) o jornal South China Morning Post.
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Segundo o diário, que cita fontes policiais, os ativistas são acusados de instigar, organizar ou ajudar a erguer as barricadas ilegais dos protestos, que ocuparam várias áreas da cidade ao longo de 79 dias e que terminaram depois da ação policial. Entre os que já foram convocados pela polícia estão os líderes estudantis Alex Chow e Joshua Wong, assim como outros líderes do Occupy Central, entre eles Chu Yiu-ming e os acadêmicos Benny Tai e Chan Kin-man.
No dia 3 de dezembro, três líderes do Occupy Central optaram por se entregar voluntariamente à polícia, em uma iniciativa simbólica para pôr fim ao movimento, no momento em que se temia uma escalada de violência. Eles foram libertados uma hora depois. A lista de suspeitos da polícia inclui vários deputados de Hong Kong e membros de partidos liberais, acrescenta o jornal.
Os convocados pelas autoridades devem comparecer às instalações policiais, onde as autoridades farão a detenção e, em seguida, a libertação sob fiança. Na lista de nomes está também o magnata Jimmy Lai, proprietário e ex-editor do diário chinês Apple Daily.