A presidente da Frente Nacional (FN), Marine Le Pen, lamentou o ataque ao jornal "Charlie Hebdo" e disse que o ataque era "previsível".
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"É uma onda de compaixão que abraça hoje o povo francês em face a este atentado de fundamentalistas islâmicos que, infelizmente, segundo as informações, era previsível", disse.
Ela também afirmou que é preciso que haja um esforço para que mais atos como este parem de ocorrer.
"Eu creio que há um perigo muito grave, um perigo real [...], prosseguiu ela "é necessário fazer todo o possível para se prevenir da repetição deste tipo de ataque", disse.
O ataque deixou ao menos 12 mortos -dez jornalistas e 2 policiais, entre eles o diretor de redação da publicação, Stephanie Charbonnier, conhecido como Charb.
O "Charlie Hebdo" se notabilizou por sátiras a Maomé, e por isso já havia sido alvo de uma bomba incendiária em 2011.
O último tuíte da publicação antes do atentado é uma charge do líder da milícia radical Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi
A Frente Nacional, partido de extrema-direita presidido por Le Pen, é tida como xenófoba e conhecida pela critica aos imigrantes, especialmente aos muçulmanos.