A segurança foi reforçada nesta quarta-feira em torno do jornal dinamarquês que publicou charges de Maomé, após o ataque mortal contra a revista francesa Charlie Hebdo, segundo um memorando na imprensa.
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O jornal Jyllands-Posten informou aos seus funcionários que serão tomadas medidas adicionais para protegê-los, sem fornecer mais detalhes, segundo este documento publicado por outro meio de comunicação, Berlingske.
"A vigilância e o nível de segurança dentro e ao redor de nosso escritório em Copenhague e Viby (sede do jornal) foram aumentados", explicou o texto.
"Seguimos de perto a situação devido ao ataque contra Charlie Hebdo hoje (quarta-feira)" que deixou 12 mortos, acrescentou a direção do jornal.
Ao ser contactada pela AFP, uma porta-voz do Jyllands-Posten, Christine Blach, negou-se a fazer qualquer comentário.
O Jyllands-Posten provocou polêmica ao publicar 12 charges do profeta do Islã em setembro de 2005, o que provocou manifestações violentas em vários países muçulmanos. Estes desenhos foram reproduzidos pela Charlie Hebdo meses mais tarde.
Kurt Westergaard, o autor das caricaturas mais controversas, escapou de uma tentativa de assassinato em sua casa em 2010.
Nesta quarta-feira, em declarações à rádio pública DR, o cartunista declarou estar comovido diante de um ataque chocante e horrível e revelou que goza de proteção policial que lhe permite "viver tranquilamente e com confiança".