Um dos dois policiais mortos no ataque desta quarta-feira (7) à sede do jornal francês "Charlie Hebdo" estava fazendo guarda para o diretor editorial da publicação, Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb, que também foi assassinado.
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Luc Poignant, colega de trabalho do policial, diz que o agente não teve tempo de reagir. "Em casos assim, se mata primeiro aquele que está ali na função de proteger", disse ele ao jornal francês "Le Figaro". "Não existe segurança absoluta. Isso é um ato de terrorismo."
Profissionais do "Charlie Hebdo" estavam recebendo proteção porque recentemente o jornal havia recebido ameaças por e-mail e telefone. A publicação já sofreu ataques por publicar caricaturas e líderes muçulmanos e do profeta Maomé. Em 2011, a redação foi alvo de um incêndio criminoso após ter publicado uma série de caricaturas sobre Maomé.
Hoje, ao menos três terroristas invadiram a redação do jornal hoje e atiraram contra os jornalistas.