O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, anunciou nesta quinta-feira (8) em Riga que irá propor um novo programa de luta contra o terrorismo, um dia após o sangrento ataque em Paris contra a revista Charlie Hebdo.
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"Sei por experiência que não se deve reagir em um momento como este pelo risco de ir muito longe ou de não fazer o suficiente", disse Juncker em uma coletiva de imprensa na capital da Letônia, país que ocupa a presidência rotativa da UE.
No entanto, acrescentou Juncker, a Comissão "irá propor um novo programa de luta contra o terrorismo nas próximas semanas".
"Ainda é muito cedo para anunciar os detalhes, mas vamos explorar algumas pistas", disse.
A Comissão quer reforçar a coleta e a troca de informações da UE, mas enfrenta as reticências de alguns países e dos eurodeputados, preocupados com a proteção dos dados pessoais.
O reforço da defesa na UE, em particular diante dos problemas levantados pelos europeus que vão combater na Síria e no Iraque, está inscrita na ordem do dia da próxima reunião de ministros das Relações Exteriores da UE, em 19 de janeiro em Bruxelas.
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, preparará a reunião com o coordenador europeu para a luta contra o terrorismo, Gilles de Kerchove.