O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, declarou nesta sexta-feira que a França está em guerra "contra o terrorismo, não contra uma religião", e estimou que serão necessárias novas medidas "para responder à ameaça".
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"Estamos em uma guerra contra o terrorismo. Não estamos em uma guerra contra uma religião, contra uma civilização", declarou Valls. Já o presidente François Hollande pediu para que as estigmatizações e as caricaturas mais lamentáveis sejam rejeitadas.
"Tranquilizar a população é dizer a ela que vive em um Estado de direito e com o desejo de conviver juntos, de recusar (...) o estigma, as caricaturas mais lamentáveis", disse o presidente em uma reunião com os prefeitos no ministério do Interior.
Os dois supostos autores do massacre da Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos na quarta-feira, seguiam entrincheirados nesta sexta-feira com um refém em uma empresa 40 km a nordeste de Paris, após uma perseguição e um tiroteio com as forças de segurança, indicaram fontes policiais.