O secretário americano de Estado, John Kerry, e o chanceler francês, Laurent Fabius, foram juntos nesta sexta-feira deixar flores no mercado kasher de Paris e na sede da revista Charlie Hebdo, alvos de atentados jihadistas na semana passada, constatou a AFP.
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Esta homenagem tardia por parte dos Estados Unidos ocorre mais de uma semana após o primeiro atentado, e cinco dias depois da imensa manifestação de domingo na capital francesa, na qual os Estados Unidos foram representados apenas por sua embaixadora na França, o que foi muito criticado.
Mais de cinquenta líderes de todo o mundo acompanharam a manifestação, que reuniu um milhão e meio de pessoas em repúdio aos atentados, que deixaram 17 mortos. Laurent Fabius indicou que Kerry havia se desculpado por não ter ido à marcha. Kerry declarou ao seu anfitrião que não pôde ir antes a Paris porque estava em viagem primeiro à Índia e depois à Bulgária.
Resposta
O presidente francês, François Hollande, convocou nesta sexta-feira o chefe da diplomacia americana, John Kerry, a encontrar juntos as respostas necessárias depois dos atentados jihadistas cometidos na França na semana passada. "Vocês foram vítimas de um atentado terrorista excepcional em 11 de setembro de 2001. Devemos encontrar juntos as respostas necessárias", declarou Hollande. "Compartilhamos a dor" do povo francês, disse Kerry, que chegou a Paris para prestar homenagem às 17 vítimas dos atentados.