O grupo extremista Estado Islâmico confirmou nesse domingo (25) por meio da sua rádio que executou o refém japonês Haruna Yukawa, um dia depois de ter divulgado um vídeo anunciando a efetivação.
Leia Também
- Reféns japoneses: EI exige libertação de uma jihadista iraquiana
- Japão condena execução de um refém pelo EI e exige a libertação do segundo
- EUA condenam 'assassinato brutal' de refém japonês pelo EI
- Primeiro-ministro do Japão diz que Tóquio "não se curva perante o terroristas"
- Japão analisa vídeo anunciando execução de um dos dois reféns do EI
"O Estado Islâmico cumpriu a sua ameaça e executou o refém japonês Haruna Yukawa após ter expirado o prazo dado ao Japão", anunciou a rádio do grupo, Al-Bayan, por meio do Youtube.
"O segundo refém [Kenji Goto] apela aos seus familiares para pressionarem o governo para a libertação da nossa irmã Sajida Al Rishawi, detida na prisão dos opressores na Jordânia, em troca da sua libertação", diz a mensagem.
A iraquiana Sajida Al Rishawi está presa e foi condenada à morte na Jordânia pelo envolvimento em um triplo atentado a bomba perpetrado em Amã, em novembro de 2005, que provocou a morte de 60 pessoas.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, considerou "ignóbil e imperdoável" a morte do refém e exigiu a libertação imediata de Kenji Goto.