Os Estados Unidos negaram, nesta terça-feira, que estivesse coordenando ataques aéreos contra militantes islâmicos com o regime sírio e reiterou sua insistência em que o presidente Bashar Al Assad deve renunciar.
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Em entrevista à BBC, Assad disse que Damasco estava informado sobre os ataques da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, através de mensagens recebidas de terceiros.
Antes dos ataques lançados na Síria, em setembro, Washington "informou o regime sírio diretamente da nossa intenção de atuar, através do nosso embaixador nas Nações Unidas", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Jan Psaki.
"Não pedimos autorização ao regime. Não coordenamos nossas ações com o governo sírio", disse.
"Não damos notificações antecipadas aos sírios em nível militar, nem demos nenhuma referência sobre nossos alvos, nem nosso planejamento", destacou.
Psaki recusou-se ter mantido conversações com o governo iraquiano e disse que os Estados Unidos não informam sobre seus planos o tempo todo, embora tenha evitado uma pergunta de se Damasco tinha sido informado a respeito pelo menos uma vez, em setembro.
A posição dos Estados Unidos continua sendo que "Assad perdeu toda a sua legitimidade e deve sair. Não pode haver uma Síria inclusiva e estável sob a liderança de Assad", acrescentou Psaki.