Conflito

Merkel, Putin e Poroshenko acertam que OSCE fiscalize trégua na Ucrânia

Nas últimas 24 horas, cinco soldados ucranianos morreram e 14 ficaram feridos nos combates entre militares ucranianos e rebeldes pró-russos

Da AFP
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Publicado em 17/02/2015 às 9:39
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Nas últimas 24 horas, cinco soldados ucranianos morreram e 14 ficaram feridos nos combates entre militares ucranianos e rebeldes pró-russos - FOTO: Foto: AFP
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A chanceler alemã Angela Merkel, o presidente russo Vladimir Putin e o presidente ucraniano Petro Poroshenko acertaram medidas concretas para permitir que observadores da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) controle o cessar-fogo decretado no leste da Ucrânia.

"Levando em conta a situação em Debaltsevo", a cidade onde tem havia combates nas últimas horas, os três dirigentes concordaram com medidas para permitir que a OSCE supervisione a situação no terreno", indicou o porta-voz do goveno alemão, Steffen Seibert.

Nas últimas 24 horas, cinco soldados ucranianos morreram e 14 ficaram feridos nos combates entre militares ucranianos e rebeldes pró-russos, a maioria em Debaltsevo.

Tropas ucranianas e rebeldes pró-russos travavam combates nas ruas desta cidade de Debaltsevo, segundo informaram as duas partes em conflito, o que supõe o não cumprimento da trégua acertada no domingo no leste da Ucrânia.

É a primeira vez que os combates acontecem no interior desta cidade, onde as tropas de Kiev estavam até agora cercadas e submetidas aos bombardeios por parte dos insurgentes pró-russos fortemente armados.

A União Europeia e os Estados Unidos pediram, nesta segunda-feira, a suspensão total dos combates no leste da Ucrânia, onde as hostilidades entre o exército ucraniano e os rebeldes pró-russos continuam apesar da manutenção de uma trégua cada vez mais frágil.

O exército ucraniano e os rebeldes se acusavam mutuamente, nesta segunda-feira, de violar a trégua que entrou em vigor na madrugada de sábado para domingo. 

Os dois grupos afirmaram que, em tais condições, não retirarão as armas pesadas da frente, ao contrário do previsto nos acordos de Minsk.

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