Acusação

Promotor pede absolvição de ex-diretor do FMI em caso de favores sexuais

Político manteve durante todo o processo a mesma linha de defesa, de que é adepto de festas libertinas, mas não de prostitutas

Da AFP
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Publicado em 17/02/2015 às 12:10
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Político manteve durante todo o processo a mesma linha de defesa, de que é adepto de festas libertinas, mas não de prostitutas - FOTO: Foto: AFP
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O promotor pediu nesta terça-feira a absolvição pura e simples do ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, julgado em Lille (norte da França) por um caso de proxenetismo junto a outras 13 pessoas.

"Nem a informação judicial, nem a audiência permitiram estabelecer a infração de proxenetismo agravado para Strauss-Kahn", declarou o promotor Frédéric Fèvre, ao concluir sua alegação final.

Na véspera, dois advogados de autores da ação judicial contra  Strauss-Kahn anunciaram que vão retirar suas queixas de delitos sexuais contra o denunciado.

"As Equipes da Ação contra o Proxenetismo retiram sua acusação contra Dominique Strauss-Kahn", declarou ante o tribunal de Lille (norte da França) o advogado da associação, David Lepidi. 

Gilles Maton, o advogado que defende as quatro prostitutas envolvidas no caso, duas das quais também processavam DSK, também anunciou que elas vão abandonar as acusações contra o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional.

Strauss-Kahn, de 65 anos, se apresenta desde 2 de fevereiro a um tribunal de Lille junto com outros 13 acusados de proxenetismo com agravantes, um crime passível de ser punido com 10 anos de prisão. DSK é acusado de ser o principal beneficiário e incentivador de festas libertinas na França e em Washington.

O político que foi durante muito tempo o favorito das pesquisas de opinião para as eleições presidenciais francesas de 2012, manteve durante todo o processo a mesma linha de defesa, de que é adepto de festas libertinas, mas não de prostitutas, e que ignorava que a condição das mulheres que participavam destas festas.

Perante o tribunal, ele declarou inocência e disse não ter cometido "nem crime, nem delito".

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