Cerca de 300 pessoas se reuniram na manhã desta quarta-feira (18) em Caracas para lembrar o primeiro aniversário da detenção do líder opositor venezuelano Leopoldo López.
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Os manifestantes exigiram a libertação de López e a renúncia do presidente Nicolás Maduro, a quem acusam de comandar uma ditadura e de ser incapaz de reverter a grave crise econômica no país.
A homenagem ocorreu na mesma praça onde López se entregou à Justiça em 18 de fevereiro de 2014.
Ele é acusado de ter instigado os protestos antigoverno que deixaram 43 mortos e estremeceram várias cidades da Venezuela no primeiro semestre daquele ano.
Atendendo a pedido da família, os simpatizantes foram à celebração usando branco, a exemplo da cor que López trajava quando se entregou.
A mulher de López, Lilian Tintori, agradeceu o apoio recebido e fez um apelo para que sejam lembradas as dezenas de outras pessoas, estudantes principalmente, presas por incitar protestos violentos e por supostamente depredar patrimônio público, entre outras acusações.
Tintori também defendeu os policiais presos por suposto envolvimento no golpe de Estado de 2002, que derrubou durante três dias o então presidente Hugo Chávez, antecessor e aliado de Maduro.
"Há cem presos políticos no país, incluindo policiais acusados pelos fatos de 11 de abril [de 2002], e vamos liberar todos. É um compromisso de vida e de alma", disse.
Tintori ressaltou, porém, que López não defende um novo golpe de Estado.
O pai de López, que também se chama Leopoldo López, disse que seu filho está em "excelentes condições físicas e psicológicas."