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Personalidades pedem indulto para condenados à morte na Indonésia

Dois australianos, um francês, um brasileiro e um nigeriano estão entre os condenados à morte e foram levados para a ilha de Nusakambangan, o que significa que a execução é iminente

Da AFP
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Da AFP
Publicado em 11/03/2015 às 7:44
Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados
Dois australianos, um francês, um brasileiro e um nigeriano estão entre os condenados à morte e foram levados para a ilha de Nusakambangan, o que significa que a execução é iminente - FOTO: Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados
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O ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso, a ex-chefe de Estado suíça Ruth Dreifuss e o fundador do grupo Virgin Richard Branson pediram ao presidente da Indonésia um indulto aos condenados à morte por narcotráfico no país.

Dois australianos, Andrew Chan e Myuran Sukumaran, o francês Serge Atalaoui, o brasileiro Rodrigo Gularte e o nigeriano Raheen Agbaje Salami estão entre os condenados à morte e nos últimos dias foram levados para a ilha de Nusakambangan, o que significa que a execução é iminente.

Em uma carta conjunta dirigida ao presidente indonésio, Joko Widodo, FHC, Branson e Dreifuss consideram a pena de morte "uma forma desumana de castigo" que representa, para o grupo, "um fracasso como elemento dissuasivo".

"Senhor Presidente, esperamos que o senhor leve em consideração nosso pedido e evite este último e irreversível castigo", afirmam os signatários, antes de destacar que a "concessão de um indulto seria um ato humano e justo".

Na carta publicada no site da Virgin, Richard Brason, integrante da Comissão Mundial sobre Políticas de Drogas presidida por Fernando Henrique Cardoso, manifesta disposição a viajar a viajar a Jacarta para discutir sobre o indulto.

"Os países que ainda realizam execuções por crimes relacionados às drogas não viram nenhuma mudança significativa na oferta e na demanda, e a ameaça da pena de morte não chega a afetar o tráfico de drogas", declarou Branson ao canal australiano ABC.

Pela primeira vez desde 2013, seis condenados à morte, incluindo cinco estrangeiros - um deles o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira -, foram executados em janeiro na Indonésia, o que provocou a indignação dos países envolvidos.

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