A justiça francesa vai investigar o assassinato de um árabe israelense cometido pelo grupo Estado Islámico (EI), no qual está envolvido um jihadista de origem francesa, informaram fontes judiciais.
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O EI postou na terça-feira um vídeo no qual diz mostrar a execução de um árabe-israelense acusado de espionar para o serviço secreto de Israel, morto com um tiro disparado por um menino.
No vídeo de mais de 10 minutos, é possível ver um homem se apresentar como Muhammad Said Ismail Musallam, de 19 anos, vestido com um uniforme laranja. Ele mostra mostra seu passaporte israelense. Em seguida, é morto com um tiro na cabeça por um menino de no máximo 12 anos.
No vídeo, o menino grita "Allahu Akbar!" ("Alá é grande!"), antes de atirar contra a cabeça da vítima, que recebe outros quatro tiros já caído no chão.
Após a execução, um jihadista, falando em francês, ameaça atacar israelenses, após se referir ao recente ataque contra judeus na França, e conquistar Jerusalém.
O vídeo continua com uma lista de nomes acompanhados por fotos de homens apresentados como espiões de Israel.
Em fevereiro, Musallam, o pai de Muhammad Said Ismail, negou o envolvimento do filho com o Mossad, após a publicação na Dabiq, a revista online em inglês do EI, de um artigo apresentado como a entrevista de um jovem de 19 anos enviado à Síria pela agência de inteligência israelense.
Segundo a revista, Muhammad foi recrutado em Neve Yaakov por um vizinho judeu.