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Ucrânia pede que União Europeia não tire sanções contra Rússia

Segundo fontes diplomáticas, as autoridades europeias teriam entrado em acordo para prorrogar a validade das sanções até o fim de 2015

Da AFP
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Publicado em 19/03/2015 às 10:09
Foto: JOHN MACDOUGALL / AFP
Segundo fontes diplomáticas, as autoridades europeias teriam entrado em acordo para prorrogar a validade das sanções até o fim de 2015 - FOTO: Foto: JOHN MACDOUGALL / AFP
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O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, pediu nesta quinta-feira à União Europeia que mantenha a pressão contra a Rússia e não permita que seu presidente, Vladimir Putin, explore as divergências entre os Estados membros da UE em relação às sanções.

"Se Putin dividir a unidade dos membros da UE será sua maior vitória e um desastre para o mundo livre", disse Yatseniuk em Bruxelas após uma reunião com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

O objetivo de Putin "é a instabilidade da UE", acrescentou.

Os chefes de Estado e de Governo da UE se reúnem nesta quinta-feira e sexta-feira em uma cúpula em Bruxelas. Discutirão, entre outros temas, a estratégia que devem adotar frente à Rússia, acusada de apoiar com armas e tropas os separatistas pró-russos do leste da Ucrânia, o que Moscou desmente.

Os 28 debaterão se devem prorrogar as sanções econômicas contra Moscou adotadas em julho de 2014.

Segundo fontes diplomáticas, teriam entrado em acordo para prorrogar a validade das sanções até o fim de 2015, já que alguns pontos do acordo de paz de Minsk devem ser implementados de maneira progressiva até o fim do ano.

Assim, enquanto este acordo de paz não for aplicado em sua totalidade, a UE manterá as medidas contra a Rússia.

No entanto, a UE se pergunta sobre quando deve tomar a decisão de prorrogar as sanções, uma questão que gera divisão.

Alguns países, os "duros", sustentam que isso deve ser decidido nesta cúpula. Os outros preferem adiá-la até o último momento. Deverão tomar uma decisão antes que a vigência legal das sanções expire, no fim de julho.

"Podemos falar de prorrogar as sanções ou da maneira de aumentá-las se a Rússia não estiver disposta a implementar o acordo de Minsk", disse Yatseniuk, que rejeitou "qualquer debate sobre uma diminuição das sanções.

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