O general iraniano Ghasem Suleimani ajudará o Iraque "quando precisarmos", afirmou neste domino o comandante de uma das milícias xiitas que combatem o grupo jihadista Estado Islâmico (EI). O general Suleimani "deu muito bons conselhos [durante a ofensiva em Tikrit] e voltou ao seu quartel-general", declarou Hadi al Ameri, comandante das milícias Badr, que falou à imprensa no setor de Al Alam, norte de Bagdá.
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A operação em Tikrit foi lançada no começo de março para retomar o controle desta cidade estratégica, nas mãos do IE, onde os jihadistas estão sitiados desde então.
"Ghasem Suleimani estará [no Iraque] quando precisarmos dele", insistiu Hadi Al Ameri, cuja milícia recebe o apoio do Irã xiita em sua luta contra o EI, um grupo extremista sunita.
Estes comentários sobre o general Suleimani, que dirige a Força Qods, uma unidade dos Guardiães da Revolução iraniana, encarregada de operações exteriores, ilustram o envolvimento do Irã no conflito no Iraque.
O papel desempenhado por Teerã e a importância do general Suleimani no âmbito militar não são vistos com bons olhos por Washington, que dirige a coalizão internacional contra o EI, da qual o Irã não faz parte.
O general Suleimani aconselhou as forças iraquianas no 'front' durante várias operações contra o EI, que se apoderou de vastos trechos do território iraquiano, durante uma intensa ofensiva, lançada em junho de 2014.